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Europa & Europeidade
The Fall of Constantinople
925 words
English original here
O que é Europa? O que é um europeu?
Do ponto de vista geopolítico e histórico, a Europa é definida por suas fronteiras. O centro, o núcleo europeu, é formado de nações que, ainda que muitas vezes em conflito, tem experimentado uma história comum desde a Alta Idade Média. Essencialmente, elas são as nações resultantes do Império Carolíngio e seus arredores, aquelas que constituíram com o Tratado de Roma em 1957 a Europa conhecida como “os Seus”: França, Alemanha Ocidental, Itália, Bélgica, Holanda, e Luxemburgo.
Além, vê-se tomando forma um segundo círculo incluindo as nações atlânticas e setentrionais, bem como Europa Oriental e os Balcãs. Finalmente, um terceiro círculo de alianças privilegiadas engloba a Rússia.
Eu absolutamente não estou referindo-me aqui a um projeto político. Eu falo apenas como um historiador apontando uma série de realidades.
Poderíamos mencionar outras. O Império Danúbio dos Habsburgos foi uma realidade. A Europa Báltica igualmente foi, ainda que isso não seja mais verdadeiro do Mediterrâneo, que deixou de ser um eixo de unidade européia desde as conquistas árabe-muçulmanas.
Mas a Europa é algo bem diferente da estrutura geográfica de sua existência.
A consciência de pertencimento à Europa, ou Europeidade, é muito mais antiga que o conceito moderno de Europa. Ela é aparente sob os nomes sucessivos de Helenismo, Celtismo, Romanismo, Império Franco, ou Cristandade. Vista como uma tradição imemorial, a Europa é o produto de uma comunidade multimilenar de cultura derivando sua distinção e unidade de seus povos constitutivos e uma herança espiritual cuja expressão suprema são os poemas homéricos.
Como as outras grandes civilizações – China, Japão, Índia, ou o Oriente Semítico – a nossa possui profundas raízes na pré-histórica. Ela assenta em uma tradição específica que cruza o tempo sob aparências mutantes. Ela foi formada de valores espirituais que estruturam nosso comportamento e nutrem nossas imaginações até mesmo após esquecermos eles.
Se, por exemplo, a simples sexualidade é universal, tanto quanto o ato de alimentar-se, o amor é diferente em cada civilização, como são as representações de femininidade, a arte pictórica, a gastronomia, e a música. Elas são os reflexoes de uma certa morfologia espiritual, misteriosamente transmitida por sangue, linguagem, e pela memória difusa de uma comunidade. Essas especificidades fazem-nos o que somos, e não alguém mais, mesmo quando nossa consciência delas perdeu-se.
Compreendida nesse sentido, a tradição é o que molda e prolonga a individualidade, funda a identidade, dá significado à vida. Ela não é uma transcendência externa a si mesmo. A tradição é um “eu” que atravessa os tempos, uma expressão viva do particular dentro do universal.
O nome de Europa apareceu 2.500 anos atrás em Heródoto e na Descrição da Terra de Hecateus de Mileto. E não é por acaso que esse geógrafo grego classificou os celtas e citas entre os povos da Europa e não entre os bárbaros. Essa foi a era em que a consciência européia primeiro emergiu sob a ameaça das guerras persas. É uma constante da história: a identidade nasce da ameaça da alteridade.
Vinte séculos após Salamis, a queda de Constantinopla, em 29 de Maio, 1453, foi sentida como um revés ainda pior. Todo o lado oriental da Europa ficou aberto para a conquista otomana. A Áustria Habsburga era a última muralha.
Esse momento crítico trouxe o florescimento de uma consciência européia no sentido moderno do termo.
Em 1452, o filósofo George de Trebizonda havia já publicado seu Pro defenda Europa, um manifesto no qual o nome de Europa substituiu aquele da Cristandade.
Após a queda da capital bizantina, o cardeal Piccolomini, posteriormente Papa Pio II, escreveu: “A parte oriental da Europa foi arrancada”. E para comunicar a significação completa e o pathos do evento, ele invocou não os Pais da Igreja, mas, superior na memória européia, os poetas e tragediógrafos da Grécia antiga. Essa catástrofe, ele disse, significa “a segunda morte de Homero, Sófocles, e Eurípides”. Esse lúcido Papa morreu em 1464, desesperado por sua inabilidade de mobilizar um exército e armada para libertar Constantinopla.
Toda a história testemunha que a Europa é uma muito antiga comunidade de civilizações. Sem voltar às pinturas de caverna e à cultura megalítica, não há um único grande fenômeno histórico vivido por um dos países da esfera franca que não tivesse sido compartilhado por todos os outros. Cavalaria medieval, poesia épica, amor cortês, monarquia, liberdades feudais, as Cruzadas, a emergência das cidades, a revolução gótica, o Renascimento, a Reforma e Contrarreforma, a expansão ultramarítima, o nascimento do Estado-Nação, o barroco secular e religioso, a polifonia musical, o Iluminismo, o Romantismo, o universo prometéico da tecnologia, ou o despertar do nacionalismo… Sim, tudo isso é comum à Europa e apenas à Europa. No curso da história, cada grande momento em um país da Europa imediatamente encontrou seu equivalente entre seus países irmãos e em nenhum outro lugar. Quanto aos conflitos que contribuíram por tanto tampo para nosso dinamismo, eles foram ditados pela competição de príncipes e Estados, nunca por oposições de cultura e civilização.
Contrariamente a outros povos menos favorecidos, os europeus raramente tiveram que levantar a questão de sua identidade. Era suficiente para eles existir: numerosos, fortes, e geralmente vitoriosos. Mas isso acabou. O terrível “século de 1914” pôs um fim ao reino dos europeus, que desde então tem sido amaldiçoados pelos demônios da dúvida, ainda que mitigados relativamente por uma abundância material provisória. Os artesãos da unificação borram as calças de medo diante da questão da identidade. Mas a identidade é tão importante para uma comunidade como a questão vital das fronteiras étnicas e territoriais.
Source: http://legio-victrix.blogspot.com/2011/09/europa-europeidade.html