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Para evitar repetir-me, devo primeiramente pontuar a afirmação que fiz no começo do manifesto Why We Fight [Porque Nós Lutamos]. Agora, vamos resumir, seguindo esta afirmação, algumas sugestões referidas neste manifesto. Por conta de nossa situação sem precedentes históricos, recomendo uma estratégia inspirada por certos líderes revolucionários cujos nomes não necessitam ser mencionados.
1. Em primeiro lugar, é importante unificar, em uma escala Européia, todas as forças identitárias de resistência ao redor de uma doutrina e de um programa revolucionário básico.
Ignorando desavenças ideológicas ou emocionais secundárias, que comumente são a mera expressão de pequenos nacionalismos, ou de disputas familiares sectárias; nós devemos seguir ao conselho de Lênin, de “resolver nossas diferenças após a revolução”. Por piedade, é preciso acabar com as oh-tão-deliciosas disputas internas (os rumores, excomunhões e paranóias) e reservar nossos golpes para o inimigo real. Concentraremos-nos no essencial, naquilo que nos une, porque somos confrontados com uma emergência absoluta (o Erntsfall, teorizado por Carl Schmitt). Olhe para os Muçulmanos: eles deixam de lutar entre si, assim que isto se torne uma questão de levar a Jihad contra o infiel.
2. Para nós, o principal inimigo comum (o que invade concretamente, fisicamente) é a colonização estrangeira e seu estabelecimento sob o banner do Islã; é óbvio que se podem compartilhar certos valores comuns com o inimigo, mas não se deve cair na armadilha de sentir qualquer simpatia por ele. O inimigo, além disso, lucra com os colaboracionistas – aqueles bons Europeus etno-masoquistas que são os mais perigosos a nós. Quanto ao adversário comum (que parece nos enfraquecer e dominar), é os Estados Unidos, o aliado objetivo dos anteriores.
3. Nosso movimento – que possui um pensamento radical (e não “extremista”) – possui um verdadeiro monopólio na dissidência revolucionária, já que somos os únicos que buscam uma total inversão dos valores dominantes e das formas civilizacionais (O Umwertung [trans-valorização] de Nietzsche).
4. Os três pilares de uma ideologia e projeto de unidade Européia são: (1) acordar uma consciência étnica que faça defender nossa herança biológica comum, nossa raça, a prioridade máxima; (2) a regeneração dos valores ancestrais, o esquecimento dos quais é a principal causa das tragédias de hoje; e (3) a declaração criativa de uma doutrina política Européia totalmente inclusiva e revolucionária.
5. Como indicado no excelente título desta revista [Réfléchir & Agir], reflexão é fundamental, mas, pelo mesmo motivo é também preciso agir. Mas como agir? O que deve ser feito? Esta é sempre a questão-chave. Devemos formar uma rede Européia de resistência, solidariedade e ação ao redor de um programa ideológico comum. Isto não deveria excluir, mas incluir a política. Agora é tarde demais para ganhar poder pelas urnas e pela democracia parlamentar. É necessário fazer a seguinte aposta. É arriscada como qualquer aposta, mas é nossa única chance nesta era do crepúsculo: nos próximos dez a quinze anos é provável que haja uma grande crise (“caos”), que irá tomar a forma de um de um conflito étnico de grande magnitude, provavelmente baseado no empobrecimento econômico; isto poderia mudar a mentalidade das massas, que hoje são alimentadas à força, como gansos, por nossa mídia de massa neo-totalitária.
É uma questão, então, de antecipar o “pós-caos”, de preparar-se para a vindoura tempestade, construindo uma rede Européia – horizontal, como uma teia, informal, polimórfica – de minorias revolucionárias, uma rede de solidariedade, uma internacional Européia da resistência e propaganda. “A Rede” não deveria tomar qualquer nome ou forma institucional. É o que chamo de estratégia da cobra. Deve se espalhar, de uma forma clandestina, porém inabalável, de Portugal à Rússia, conectando quadros ou oficiais eleitos de partidos políticos, associações e círculos de todas as naturezas; individuais, editores, homens de negócio, financiadores, internautas, pessoas da mídia, etc. Com três objetivos: agitprop geral, formação e recrutamento e a aquisição da mídia. Em uma palavra, deve preparar-nos para a inevitável confrontação. É uma questão de estar prontos e poderosos para o dia em que o furacão chegar – furacão que é nossa única chance, nossa única alavanca para mover o mundo. Nós também temos de parar de pensar que “o sistema é invencível”. Ele é forte somente por conta de nossa atual fraqueza e desorganização. Finalmente, é necessário abandonar este culto psicopata da derrota, do “último reduto”. Os únicos que vencem são aqueles trágicos otimistas que pensam em si mesmos como o “primeiro reduto”.
Quando tal rede existir, será tempo de passar para a próxima, a um estágio propriamente político, que é impossível planejar hoje. Comecemos, então, por construir nossa rede com paciência, determinação e profissionalismo. E que tiremos de nossas fileiras os incompetentes, medíocres, exaltados e loucos. Para tal rede, unida ao redor de uma doutrina clara e comum, deve-se constituir, acima de tudo, uma elite rigorosa. Da Resistência à Reconquista, da Reconquista à Revolução.
De Réfléchir & Agir, no. 9 (Verão de 2001).
Source: http://legio-victrix.blogspot.com/2011/08/chamado-aos-jovens-europeus.html
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