Counter-Currents
  • Private Events
  • T&C
  • Rss
  • DLive
  • Telegram
  • Gab
  • Entropy
  • Rss
  • DLive
  • Telegram
  • Gab
  • Entropy
  • Webzine
  • Books
  • Podcasts
  • Donate
  • Paywall
  • Crypto
  • Mailing List
  • About
  • Contact
  • RSS
    • Main feed
    • Comments feed
    • Podcast feed

LEVEL2

  • Webzine
  • Books
  • Podcasts
  • Donate
  • Paywall
  • Crypto
  • Mailing List
  • About
  • Contact
  • RSS
    • Main feed
    • Comments feed
    • Podcast feed
  • Private Events
  • T&C
  • Rss
  • DLive
  • Telegram
  • Gab
  • Entropy
Print August 27, 2014

Schmitt, Soberania e o Estado Profundo

Greg Johnson

schmitt2,274 palavras

English original here

Em Teologia Política, seu pequeno livro sobre o conceito de soberania, Carl Schmitt afirma que “Soberano é aquele que decide sobre o Estado de Exceção” [1]. Soberania significa autoridade política suprema, por oposição à sujeição política. Em uma sociedade, o soberano é o governante, por oposição ao governado. Uma nação soberana se governa, por oposição a ser governada por outros.

Para Schmitt, a lei e a burocracia podem lidar com a vida normal e cotidiana. Mas, como Aristóteles apontou, generalizações sobre assuntos humanos são pertinentes apenas “na maioria dos casos”. Além das circunstâncias normais, existem circunstâncias excepcionais, nas quais funcionários não podem simplesmente aplicar as leis existentes.

Portanto o poder supremo não pode se basear em leis que são administradas por burocracias. O poder supremo repousa na pessoa que decide o que fazer em casos excepcionais, quando as codificações da experiência passada não são suficientes para nos guiar.

O conceito de soberania de Schmitt é aparentemente simples, mas quando refletimos sobre ele, as implicações para o projeto liberal são devastadoras.

Uma das principais palavras de ordem do liberalismo é “governo por leis, não por homens”, significando que a soberania em última instância reside nas leis, e não em homens enquanto indivíduos. A atratibilidade de um governo por leis pode ser medida ao imaginar uma utopia em que não existem leis, apenas um sábio e benevolente juiz que olha para as circunstâncias únicas de cada disputa e intui a decisão justa.

Existem dois problemas básicos com essa utopia.

Em pimeiro lugar, não existe garantia de que o juiz será sempre sábio e benevolente, e se ele falhar em promover a justiça, então nós precisaríamos de uma maneira de remediar a situação. Essa remediação não pode consistir simplesmente em um outro homem que é colocado no poder para arrumar o problema, porque, e se ele se tornar corrupto ou caprichoso? Obviamente, não podemos deixar decisões nas mãos de homens. É necessário haver princípios para avaliar decisões e regras para revê-las e corrigí-las, o que significa: assentar a soberania em princípios gerais ou leis.

Em segundo lugar, se cada disputa é tratada como uma situação única com um resultado único, isso torna a vida bem imprevisível. Mas a imprevisibilidade mina a cooperação social, ordem e progresso. Grandes empreendimentos comerciais, por exemplo, envolvem tremendos riscos financeiros. Mas as pessoas vão evitar assumir tais riscos se não existe uma estrutura legal concreta que os permita prever os prováveis resultados de certos conflitos. Portanto, nós precisamos de um código de leis gerais. E já que muitos conflitos são basicamente os mesmos, não existe dano algum em possuir regras gerais para os julgar.

O sonho liberal é garantir que todos sejam tratados justamente ao submeter todas decisões humanas a regras. Essas regras podem ser aplicadas de acordo com outras regras. Decisores individuais podem não apenas seguir regras, eles podem ser escolhidos de acordo com outras regras, e suas posições podem ser baseadas em qualificações objetivas, isso é, títulos educacionais e certificações profissionais. O objetivo é uma sociedade na qual a justiça é produzida por uma máquina bem lubrificada e governada por leis, livre de preconceitos humanos, arbitrariedade e corrupção.

Para garantir que a máquina funcione, ela deve ter embutidos mecanismos auto-monitoradores e auto-corretores. Ela não precisa depender de virtudes morais ou intelectuais de seus funcionários se ela pode observar todas as suas ações, conferir duas vezes todas suas decisões e recompensar ou punir eles de acordo com elas. Tal como os sacramentos católicos podem ser ministrados por um padre corrupto, a justiça pode ser produzida por burocratas entediados, cínicos e indiferentes contanto que a máquina funcione de acordo com suas regras.

Em suma:

  • O liberalismo deseja fazer a soberania repousar na lei, não nos homens, sendo que a lei máxima é a Constituição, a qual é o modelo de uma vasta máquina de gerar justiça-e-equidade.
  • O liberalismo acredita que a decisão humana é uma força corruptora no governo, e dessa forma as decisões precisam ser eliminadas onde possível e sujeitas a leis onde forem inevitáveis. O governo ideal é uma máquina, como o modelo mecânico de Universo de Newton, que não exige nenhum recurso à intervenção divina. Decisões no governo são como milagres na natureza: fantasmas “arbitrários” que devem ser exorcizados das máquinas.
  • O liberalismo acredita que a soberania pode ser dividida, isso é, que o maquinário do governo pode se auto-diagnosticar e se auto-corrigir. Isso inclui noções como revisão judicial e auditorias burocráticas, mas no mais alto nível constitucional isso corresponde à idéia de separação de poderes, que se contrapõe e contrabalanceiam.
  • O liberalismo acredita que se o governo é suficientemente governado por leis e autocorretivo, ele não precisa depender de uma virtude moral humana extraordinária. Homens honestos, sábios e desinteressados são raros, mas todas pessoas desejam gozar prazeres e evitar a dor. Portanto a mais estável fundação da ordem política são a ganância e o medo. Fornecer de forma otimizada tais prêmios e punições requer vigilância extensiva e controle através de auditorias, de forma que ninguém fica sem receber nada.

Da mesma forma que o inferno é um instrumento do amor divino, o moderno estado burocrático de vigilância é um instrumento da equidade liberal.

A fraqueza do modelo liberal é que as decisões humanas só podem ser reguladas por leis gerais quando lidam com circunstâncias normais, isso é, com circunstâncias previstas por legisladores e que dessa forma são contempladas por suas leis. Mas, e as circunstâncias excepcionais que não são contempladas por leis, circunstâncias que não foram previstas e que não tiveram medidas preparadas para si antecipadamente? Essas reclamam decisões. Agora, no caso de um juiz ou de um burocrata, essas decisões podem ser sujeitas a revisões de uma instância mais alta, a qual pode ser ela mesma governada por leis.

Mas o que acontece quando chegamos ao próprio topo da hierarquia legal, a própria Constituição? O que acontece quando a ordem constitucional se depara com uma situação que não foi antecipada pelos fundadores e que não pode ser subsumida às suas leis? Então a preservação da ordem constitucional depende da decisão humana, ao invés de uma decisão dependente da ordem constitucional. Decisões podem ser guiadas pela Constituição somente em circunstâncias previstas pelos fundadores. Em situações excepcionais, decisões precisam ser guiadas por algo maior.

A soberania reside então nas mãos de homens que decidem em circunstâncias excepcionais. Especificamente, eles decidem quando circunstâncias excepcionais têm lugar e o que fazer sobre elas. Nesse ponto, a única coisa que o sistema legal pode fazer é especificar quem tem poder para tomar tais decisões.

Se a soberania em última instância repousa em homens – e não em leis – isso é verdade mesmo em sistemas liberais que oficialmente negam tal coisa. Sociedades liberais são simplesmente governadas por soberanos secretos, homens que exercem decisão enquanto se escondem por trás de leis. Na sociedade liberal, existem dois tipos de soberanos secretos.

Em primeiro lugar, temos os fundadores, os artífices da ordem constitucional que decidiram qual seriam as leis fundamentais. As leis são em última análise criadas por decisões. Portanto, aqueles que decidem que as decisões devem sempre ser governadas por leis estão simplesmente abandonando sua própria liberdade e responsabilidade e escolhendo ser governados pelas livres decisões daqueles que vieram antes de si mesmos. Da mesma forma que o modelo deísta do universo depende da sabedoria divina para forjar suas leis e colocar a máquina em funcionamento, liberais dependem da sabedoria humana dos Fundadores que criaram a constituição.

Em segundo lugar, já que os fundadores de um sistema liberal não podem antecipar cada circunstância excepcional, a soberania deve ser exercida nos dias atuais também. De fato, algumas sociedades liberais criam medidas constitucionais fornecendo poder ditatorial ilimitado para um indivíduo em situações emergenciais, por exemplo, o artigo 48 da Constituição de Weimar, que Adolf Hitler invocou para tomar o poder ditatorial.

Mas se uma sociedade não cria medidas legais para decisões soberanas em situações emergenciais, tais decisões ainda precisam ser feitas. Dessa forma, elas serão feitas por fora da estrutura do Estado oficial. Tais decisões precisam ser feitas por importantes figuras políticas, mas não a partir de suas capacidades oficiais, que não permitem tais decisões.

Isso, é claro, é o que se entende através da idéia de “Estado profundo”, a qual, de maneira bem interessante, é uma contribuição turca para o discurso político contemporâneo. A idéia turca de um Estado profundo (“derin devlet”) se refere à rede concentrada em torno dos serviços militares e de segurança, mas que se espraia através da burocracia e do judiciário e que possui intersecções com o crime organizado. O Estado profundo trabalha para manter a Turquia como uma sociedade secular e nacionalista, trabalhando primariamente contra islamistas, radicais de esquerda e separatistas curdos. (O Estado profundo turco parece possuir intersecções com a comunidade cripto-judia Dönmeh).

Um Estado profundo similar viu a luz do dia no Egito, quando o Supremo Conselho das Forças Armadas, em resposta à Revolução Egípcia de 2011, removeu o Presidente Hosni Mubarak do poder. O Conselho então convocou eleições, cedeu o poder ao vencedor, Mohamed Morsi, e então se dissolveu em Junho de 2012. Em Julho de 2013, quando Morsi se provou incapaz de governar, foi removido em um golpe militar liderado pelo membro do Conselho Abdel Fattah el-Sisi, que é agora Presidente do Egito. Depois do golpe, o Conselho foi oficialmente reativado, apesar de seus membros terem certamente estado em contato próximo e constante entre si durante o hiato oficial, particularmente na preparação do golpe.

O conceito de um Estado profundo se sobrepõe a noções como um sistema, burocracia permanente, agências secretas, “lobbies”, quartos cheios de fumaça, “partidos internos” políticos, ONGs, “Quangos” e até mesmo sociedades secretas, todos elementos que moldam a política e negociam entre grupos de interesse, o que é apenas a política comum.

Mas, em termos schmittianos, isso não tem nada a ver com a soberania, que é aquilo que vem à luz quando a política ordinária entra em pane. E nos casos da Turquia e do Egito, quando o sistema político foi paralisado pela crise, o Estado profundo centrado nas forças militares interveio para preservar uma ordem política nacionalista e secular.

Já que os nacionalistas brancos buscam criar o próximo sistema político, e já que estamos contando que o presente sistema irá entrar em colapso sob o peso de choques externos e da corrupção interna, compete a nós entender onde a soberania reside no presente sistema. Se, por exemplo, os Estados Unidos entrassem em uma crise constitucional, quem exerceria o poder soberano para preservar o sistema? Onde reside o Estado profundo americano? Ou, melhor: onde ele emergiria? Qual é a última linha de defesa do sistema? Quem mataria e morreria para preservá-lo?

A judiaria organizada é a força mais poderosa nos Estados Unidos hoje. Em termos da política ordinária, os judeus conseguem o que querem em tudo que lhes diz respeito. Mas, apesar de ser certo que a judiaria organizada teria intersecções com um Estado profundo estadunidense soberano, se os Estados Unidos enfrentassem uma severa crise constitucional, eu não acho que os judeus se apresentariam para exercer as funções soberanas de tomada de decisão necessárias para preservar o sistema. Eles certamente tentariam afastar uma crise o máximo possível, para preservar sua riqueza e poder. Então eles tentariam explorar a crise em tudo que ela pode valer. Mas, em última instância, eu não acho que eles iriam arriscar seu próprio sangue e riquezas para preservar o sistema estadunidense, pela simples razão de que os judeus hoje não mostram nenhum sinal de se importar com a vitalidade dos Estados Unidos no longo prazo. Não é o país deles, eles agem em conformidade com isso. Eles estão apenas usando-o, e até o final. Eles não estão zelando por ele para as gerações futuras. Dessa maneira, eles não vão assumir a responsabilidade por sua preservação. Em uma crise real, eu acho que seu instinto mais profundo seria simplesmente levantar acampamento para climas mais amigáveis.

Emergiria o Estado profundo estadunidense em meio aos militares? Os militares são atualmente o ramo do governo que os estadunidenses têm em mais alta estima. Mas uma crise fatal poderia incluir um catastrófico fracasso militar. Ela pode envolver um impasse entre os militares e outras instituições que pode ser resolvido unicamente por partidos externos. Ela pode também envolver os militares massacrandos civis. Nesse caso, os militares gozariam de uma estima muito baixa, e todo Bonapartismo estaria fora de questão.

Sociedades liberais podem ser especialmente frágeis quando encaram crises sistêmicas porque o liberalismo corrói a virtude e a excelência. O pensamento político moderno prometeu estabilidade ao basear a ordem política na generalização de vícios – covardia e ganância – ao invés de virtudes raras como moderação, coragem, sabedoria, justiça e honra. Mas quando a máquina liberal entra em parafuso – quando ela não pode mais fornecer recompensas e punições – quando ela depende das decisões de um soberano para a sua salvação, então a própria existência do liberalismo requer a virtude que ele negligencia, quando não abertamente desdenha e desencoraja.

Se você quer ver verdadeiro terror nos olhos de um estadunidense, simplesmente proponha uma nova convenção constitucional. A maioria dos estadunidenses nunca confiaria aos seus contemporâneos o forjar de um novo sistema porque eles acreditam, corretamente, que eles não são apenas tolos e ignorantes, mas também abertamente viciosos.

Onde quer que a soberania fosse residir em última instância em uma crise sistêmica – de onde quer que um Estado profundo emergisse , o que separa um verdadeiro nacionalista branco de um mero reacionário com consciência racial é o reconhecimento de que os guardiães finais do sistema são nossos piores inimigos.

Nota

1. Carl Schmitt, Political Theology: Four Chapters on the Concept of Sovereignty, trans. George Schwab (Cambridge, Mass.: MIT Press, 1988), p. 5.

 

Related

  • “Should War Be Criminalized?”

  • O Manifesto Nacionalista Branco:
    Parte 2, Extinção Branca

  • Morálka lidské mysli Jonathana Haidta, část druhá

  • The Great Replacement Prize

  • Remembering Julius Evola
    (May 19, 1898–June 11, 1974)

  • O Manifesto Nacionalista Branco:
    Parte 1, Introdução

  • Male Supremacism in the United States?

  • Counter-Currents Radio Podcast No. 444
    Ask Me Anything with Greg Johnson

Tags

Carl Schmittdeep stateDönmehEgyptGreg Johnsonin Portuguesein translationliberalismpolitical philosophyPolitical Theologysovereigntythe Jewish questionTurkey

Previous

« Crowd-Sourcing Appeal 
The Lost Writings of Francis Parker Yockey

Next

» Journalists Lie, People Die 
Second Thoughts on Foley

  • Recent posts

    • The Counter-Currents 2022 Fundraiser
      Every Man an Editor

      Greg Johnson

      3

    • Against the Negative Approach in Politics

      Nicholas R. Jeelvy

    • What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America

      Robert Hampton

      11

    • “Should War Be Criminalized?”

      Greg Johnson

      2

    • O Manifesto Nacionalista Branco:
      Parte 2, Extinção Branca

      Greg Johnson

    • Morálka lidské mysli Jonathana Haidta, část druhá

      Collin Cleary

    • Animals & Children First

      Jim Goad

      39

    • The Great Replacement Prize

      Greg Johnson

    • Remembering Julius Evola
      (May 19, 1898–June 11, 1974)

      Greg Johnson

    • Counter-Currents Radio Podcast No. 445
      The Writers’ Bloc with Kathryn S. on Mircea Eliade

      Counter-Currents Radio

      2

    • O Manifesto Nacionalista Branco:
      Parte 1, Introdução

      Greg Johnson

    • Extremities:
      A Film from Long Ago that Anticipated Today’s Woke Hollywood

      Stephen Paul Foster

      8

    • The National Health Service:
      My Part in Its Downfall

      Mark Gullick

      10

    • Male Supremacism in the United States?

      Margot Metroland

      2

    • Counter-Currents Radio Podcast No. 444
      Ask Me Anything with Greg Johnson

      Counter-Currents Radio

      1

    • Fallen Castes

      Thomas Steuben

      17

    • Work to Be Such a Man

      Morris van de Camp

      6

    • Be a Medici:
      New Patrons for a New Renaissance

      Robert Wallace

      17

    • Counter-Currents Radio Podcast No. 443
      Interview with Jim Goad

      Counter-Currents Radio

    • Das Manifest des weißen Nationalismus:
      Teil 5, Die Wiederherstellung Unserer Weissen Heimatländer

      Greg Johnson

    • Where Do We Go from Buffalo?

      Jim Goad

      42

    • Rammstein’s Deutschland

      Ondrej Mann

      7

    • If I Lost Hope

      Greg Johnson

      5

    • Das Manifest des weißen Nationalismus:
      Teil 4, Wie Können Wir den Weissen Genozid Beenden?

      Greg Johnson

    • Payton Gendron & the Buffalo Massacre

      Greg Johnson

      63

    • The Counter-Currents 2022 Fundraiser
      Between Now and May 20th, Give a New Monthly Gift and Receive a New Book!

      Cyan Quinn

    • This Weekend’s Livestreams
      Jim Goad on Counter-Currents Radio & Kathryn S. on The Writers’ Bloc

      Greg Johnson

    • Remembering Hinton Rowan Helper

      Spencer J. Quinn

      11

    • Make Art Great Again:
      The Good Optics of Salvador Dalí, Part 3

      James J. O'Meara

    • Babette’s Feast

      Nicholas R. Jeelvy

      1

    • Das Manifest des weißen Nationalismus:
      Teil 3, Weisser Völkermord

      Greg Johnson

    • Hey, Portland Synagogue Vandal — Whatcha Doin’?

      Jim Goad

      26

    • The Pro-Dysgenics Agenda

      Robert Hampton

      29

    • Make Art Great Again:
      The Good Optics of Salvador Dalí, Part 2

      James J. O'Meara

      4

    • Das Manifest des weißen Nationalismus:
      Teil 2, Weisses Aussterben

      Greg Johnson

    • Now Available!
      The Enemy of Europe

      Francis Parker Yockey

    • Now Available!
      Trevor Lynch’s Classics of Right-Wing Cinema

      Trevor Lynch

      1

    • Now Available!
      Jonathan Bowden’s Reactionary Modernism

      Jonathan Bowden

    • Why the Central European Elites Love War

      Petr Hampl

      34

    • Make Art Great Again:
      The Good Optics of Salvador Dalí, Part 1

      James J. O'Meara

      1

    • Memelord Dalí
      Remembering Salvador Dalí
      (May 11, 1904–January 23, 1989)

      Nicholas R. Jeelvy

    • Morality Death Match:
      Lecter vs. Chigurh

      Mark Gullick

      2

    • Why I Write, Part II:
      Farewell to My Friend Robin

      Richard Houck

      16

    • Put Many Tools into the Toolbox

      Morris van de Camp

      4

    • Counter-Currents Radio Podcast No. 442
      Ask Me Anything with Greg Johnson

      Counter-Currents Radio

      2

    • Das Manifest des weißen Nationalismus:
      Teil 1, Einführung

      Greg Johnson

    • The Worst Week Yet:
      May 1-7, 2022

      Jim Goad

      39

    • Counter-Currents Radio Podcast No. 441
      Interview with Richard Houck on Roe v. Wade

      Counter-Currents Radio

    • Some Thoughts on the Hume-Rousseau “Philosopher’s Quarrel”

      Stephen Paul Foster

      5

    • My Midlife Crisis

      Greg Johnson

      10

  • Recent comments

    • DarkPlato The Counter-Currents 2022 Fundraiser
      Every Man an Editor
      Shoot, now I’ll have no excuse!😉
    • DP84 What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America I’m not gonna dispute that the kind of Evangelical Christianity represented in that gathering with...
    • Nick Jeelvy What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America Ah, well, that is unfortunate. But it reinforces the point of the article - Christian nationalism...
    • Nicolas Bourbaki Animals & Children First I don't know Jim, but I think you might've micro-aggressed that sweet 'lil Black child.  You...
    • Greg Johnson The Counter-Currents 2022 Fundraiser
      Every Man an Editor
      The Edit option ends when comment threads close. Currently, that is in 100 days. You can't...
    • Vagrant Rightsit What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America Well I don't think that's quite what Torba represents or how all strands of a Christian Right,...
    • Oliwier Saikowski The Counter-Currents 2022 Fundraiser
      Every Man an Editor
      Another reason to get behind the wall. It grows more tempting each day... We are allowed to 'eat'...
    • John Morgan What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America Actually Orbán has made it clear that Hungary is a haven for Christians of all nationalities,...
    • Calg What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America If we're going to scrap entire millennia-old concepts based on the fact that the way boomers do it...
    • Sepp Fallen Castes Oh wow totally edgy Boomer found who just can’t get beyond LARPing Neo-Nazism. The mass Jewish...
    • Nick Jeelvy What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America Orban is himself a Protestant (reform Calvinist, I believe) as are about a fifth of Hungarians, but...
    • asierabadroa What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America Sure, good point. Not exactly a demographic block with a future, maybe except for the Amish, who may...
    • Sinope Cynic What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America I think of Evangelicalism as distinct from Christian nationalism: the former being that which is...
    • Shift Animals & Children First Yeah, what's with Spanish-types and bulls?  Bull-"fighting" and that "running of the bulls"...
    • Magnus What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America I think this happens because something I am coming to realize is this silly theory of natural...
    • James J. O'Meara What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America Cazart! That's exactly how Bro. Stair, whom I written about several times on this very site, opens...
    • Desert Fox What Christian Nationalism Looks Like in Current-Year America Slightly off topic, but something I am coming to realize is this silly theory of natural selection...
    • kolokol “Should War Be Criminalized?” Good article, well argued. War cannot always be avoided, although we should try. It can only be...
    • La-Z-Man The National Health Service:
      My Part in Its Downfall
      I read that Solzhenitsyn said it to Shelley, so you were not too off the mark.
    • Shift Animals & Children First I didn't want to mention cockfighting but it crossed my mind.  My Mexicans also play mariachi music...
  • Books

    • Kerry Bolton
    • Jonathan Bowden
    • Buttercup Dew
    • Collin Cleary
    • Jef Costello
    • F. Roger Devlin
    • Julius Evola
    • Gregory Hood
    • Juleigh Howard-Hobson
    • Greg Johnson
    • Jason Jorjani
    • Ward Kendall
    • Anthony M. Ludovici
    • Trevor Lynch
    • H. L. Mencken
    • J. A. Nicholl
    • Andy Nowicki
    • James J. O'Meara
    • Michael O'Meara
    • Christopher Pankhurst
    • Tito Perdue
    • Michael Polignano
    • Spencer J. Quinn
    • Savitri Devi
    • Fenek Solère
    • Irmin Vinson
    • Leo Yankevich
    • Francis Parker Yockey
  • Webzine Authors

    Contemporary authors

    • Howe Abbott-Hiss
    • Beau Albrecht
    • Aquilonius
    • Anthony Bavaria
    • Michael Bell
    • Alain de Benoist
    • Kerry Bolton
    • Jonathan Bowden
    • Buttercup Dew
    • Collin Cleary
    • Giles Corey
    • Jef Costello
    • Morris V. de Camp
    • F. Roger Devlin
    • Bain Dewitt
    • Jack Donovan
    • Ricardo Duchesne
    • Émile Durand
    • Guillaume Durocher
    • Mark Dyal
    • Guillaume Faye
    • Stephen Paul Foster
    • Fullmoon Ancestry
    • Jim Goad
    • Tom Goodrich
    • Alex Graham
    • Mark Gullick
    • Andrew Hamilton
    • Robert Hampton
    • Huntley Haverstock
    • Derek Hawthorne
    • Gregory Hood
    • Juleigh Howard-Hobson
    • Richard Houck
    • Alexander Jacob
    • Nicholas R. Jeelvy
    • Greg Johnson
    • Ruuben Kaalep
    • Tobias Langdon
    • Julian Langness
    • Travis LeBlanc
    • Patrick Le Brun
    • Trevor Lynch
    • Kevin MacDonald
    • G. A. Malvicini
    • John Michael McCloughlin
    • Margot Metroland
    • Millennial Woes
    • John Morgan
    • James J. O'Meara
    • Michael O'Meara
    • Christopher Pankhurst
    • Michael Polignano
    • J. J. Przybylski
    • Spencer J. Quinn
    • Quintilian
    • Edouard Rix
    • C. B. Robertson
    • C. F. Robinson
    • Hervé Ryssen
    • Kathryn S.
    • Alan Smithee
    • Fenek Solère
    • Ann Sterzinger
    • Thomas Steuben
    • Robert Steuckers
    • Tomislav Sunić
    • Donald Thoresen
    • Marian Van Court
    • Dominique Venner
    • Irmin Vinson
    • Michael Walker
    • Aylmer Wedgwood
    • Scott Weisswald
    • Leo Yankevich

    Classic Authors

    • Maurice Bardèche
    • Julius Evola
    • Ernst Jünger
    • D. H. Lawrence
    • Charles Lindbergh
    • Jack London
    • H. P. Lovecraft
    • Anthony M. Ludovici
    • Sir Oswald Mosley
    • National Vanguard
    • Friedrich Nietzsche
    • Revilo Oliver
    • William Pierce
    • Ezra Pound
    • Saint-Loup
    • Savitri Devi
    • Carl Schmitt
    • Miguel Serrano
    • Oswald Spengler
    • P. R. Stephensen
    • Jean Thiriart
    • John Tyndall
    • Francis Parker Yockey
  • Departments

    • Book Reviews
    • Movie Reviews
    • TV Reviews
    • Music Reviews
    • Art Criticism
    • Graphic Novels & Comics
    • Video Game Reviews
    • Fiction
    • Poems
    • Interviews
    • Videos
    • English Translations
    • Other Languages
      • Arabic
      • Bulgarian
      • Croatian
      • Czech
      • Danish
      • Dutch
      • Estonian
      • Finnish
      • French
      • German
      • Greek
      • Hungarian
      • Italian
      • Lithuanian
      • Norwegian
      • Polish
      • Portuguese
      • Romanian
      • Russian
      • Slovak
      • Spanish
      • Swedish
      • Ukrainian
    • Commemorations
    • Why We Write
  • Archives
  • Top 100 Commenters
Sponsored Links
Alaska Chaga Antelope Hill Publishing Imperium Press American Renaissance A Dissident’s Guide to Blacks and Africa The Patrick Ryan Show Jim Goad The Occidental Observer
Editor-in-Chief
Greg Johnson
Books for sale
  • Trevor Lynch’s Classics of Right-Wing Cinema
  • The Enemy of Europe
  • Imperium
  • Reactionary Modernism
  • Manifesto del Nazionalismo Bianco
  • O Manifesto Nacionalista Branco
  • Vade Mecum
  • Whiteness: The Original Sin
  • Space Vixen Trek Episode 17: Tomorrow the Stars
  • The Year America Died
  • Passing the Buck
  • Mysticism After Modernism
  • Gold in the Furnace
  • Defiance
  • Forever & Ever
  • Wagner’s Ring & the Germanic Tradition
  • Resistance
  • Materials for All Future Historians
  • Love Song of the Australopiths
  • White Identity Politics
  • Here’s the Thing
  • Trevor Lynch: Part Four of the Trilogy
  • Graduate School with Heidegger
  • It’s Okay to Be White
  • The World in Flames
  • The White Nationalist Manifesto
  • From Plato to Postmodernism
  • The Gizmo
  • Return of the Son of Trevor Lynch’s CENSORED Guide to the Movies
  • Toward a New Nationalism
  • The Smut Book
  • The Alternative Right
  • My Nationalist Pony
  • Dark Right: Batman Viewed From the Right
  • The Philatelist
  • Confessions of an Anti-Feminist
  • East and West
  • Though We Be Dead, Yet Our Day Will Come
  • White Like You
  • Numinous Machines
  • Venus and Her Thugs
  • Cynosura
  • North American New Right, vol. 2
  • You Asked For It
  • More Artists of the Right
  • Extremists: Studies in Metapolitics
  • The Homo & the Negro
  • Rising
  • The Importance of James Bond
  • In Defense of Prejudice
  • Confessions of a Reluctant Hater (2nd ed.)
  • The Hypocrisies of Heaven
  • Waking Up from the American Dream
  • Green Nazis in Space!
  • Truth, Justice, and a Nice White Country
  • Heidegger in Chicago
  • The End of an Era
  • Sexual Utopia in Power
  • What is a Rune? & Other Essays
  • Son of Trevor Lynch’s White Nationalist Guide to the Movies
  • The Lightning & the Sun
  • The Eldritch Evola
  • Western Civilization Bites Back
  • New Right vs. Old Right
  • Journey Late at Night: Poems and Translations
  • The Non-Hindu Indians & Indian Unity
  • Baader Meinhof ceramic pistol, Charles Kraaft 2013
  • Pulp Fascism
  • The Lost Philosopher, Second Expanded Edition
  • Trevor Lynch’s A White Nationalist Guide to the Movies
  • And Time Rolls On
  • Artists of the Right
  • North American New Right, Vol. 1
  • Some Thoughts on Hitler
  • Tikkun Olam and Other Poems
  • Summoning the Gods
  • Taking Our Own Side
  • Reuben
  • The Node
  • The New Austerities
  • Morning Crafts
  • The Passing of a Profit & Other Forgotten Stories
  • Rss
  • DLive
  • Telegram
  • Gab
  • Entropy
Copyright © 2022 Counter-Currents Publishing, Ltd.

Paywall Access





Please enter your email address. You will receive mail with link to set new password.

Edit your comment