Counter-Currents
  • Archives
  • Authors
  • T&C
  • Rss
  • DLive
  • Telegram
  • Gab
  • Entropy
  • Rss
  • DLive
  • Telegram
  • Gab
  • Entropy
  • Webzine
  • Books
  • Podcasts
  • Videos
  • Donate
  • Paywall
  • Crypto
  • Mailing List
  • About
  • Contact
  • RSS
    • Main feed
    • Comments feed
    • Podcast feed

LEVEL2

  • Webzine
  • Books
  • Podcasts
  • Videos
  • Donate
  • Paywall
  • Crypto
  • Mailing List
  • About
  • Contact
  • RSS
    • Main feed
    • Comments feed
    • Podcast feed
  • Archives
  • Authors
  • T&C
  • Rss
  • DLive
  • Telegram
  • Gab
  • Entropy
Print
January 29, 2013

Nietzsche para Hoje

Julius Evola

nietzsche-v21,044 words

English version here

Na Itália parece que um interesse em Friedrich Nietzsche foi revivido. Um sinal óbvio disso é que Adelphi de Milão está publicando uma tradução crítica de todas as suas obras; em segundo lugar, há o aparecimento quase simultâneo de dois livros, Nietzsche por Adriano Romualdi, que contém um ensaio completo sobre esse pensador seguido por uma seleção de passagens de seus escritos, e então a tradução do alemão da excelente obra sistemática, Nietzsche e o Sentido da Vida por Robert Reininger. A abordagem específica do segundo desses livros nos leva a propor essa questão: à parte da importância que Nietzsche tem como filósofo em geral, o que podem significar suas idéias hoje e, mais precisamente, quais de suas idéias ainda mantém qualquer validade?

A relevância desse problema foi trazida à luz por Reininger, ao notar que a figura de Nietzsche também possui a qualidade de um símbolo, e que sua persona incorpora ao mesmo tempo uma causa: “é a causa do homem moderno pelo qual se luta, desse homem sem mais raízes no solo sagrado da tradição, oscilando entre os picos de civilização e os abismos de barbárie, buscando a si mesmo, ou seja, levado a criar para si um sentido satisfatório para uma existência de tudo trazido para si”.

É possível especificar ainda mais essa visão relativa ao problema do homem do período do niilismo, do “ponto zero de todos os valores”, do período em que “Deus está morto”, com base no que Nietzsche fez seu Zaratustra anunciar, e que hoje é notoriamente traduzido de forma comum e quase banal; do homem no período em que todos os suportes externos falham e em que – como nosso filósofo já disse – “o deserto cresce”.

Da mesma maneira, se pode dizer que muito do que Nietzsche pode possivelmente fornecer remete ao problema individual puro. Todas as formulações tendo uma possível relação com problemas políticos e coletivos são postos de lado, aqueles para os quais muitos gostariam de ver colusões entre doutrinas nietzscheanas e alguns movimentos políticos passados, especialmente o Nacional-Socialismo hitlerista e que foram também acusados de fomentar o orgulho de uma suposta “Herrenvolk” (ou seja, raça mestra) e a fixação com um racismo biológico pobremente compreendido.

Se um “super-homem” indubitavelmente constitui uma idéia central da totalidade do pensamento nietzscheano, é em termos de um “super-homem positivo”, não é aquilo grotesco no estilo de D’Annunzio, nem a “fera loira de rapina” (essa é uma das expressões mais pobres de Nietzsche) e nem mesmo o indivíduo excepcional que encarna um máximo da “vontade de poder”, “para além do bem e do mal”, porém sem qualquer luz e sem uma sanção superior.

O super-homem positivo, que cabe ao “melhor Nietzsche”, deve ao invés ser identificado com o tipo humano que mesmo em um mundo niilista, devastado, absurdo, ímpio sabe como ficar de pé, porque ele é capaz de dar a si mesmo uma lei de si mesmo, segundo uma nova liberdade superior.

Aqui devemos notar a clara linha de demarcação que existe entre Nietzsche enquanto “destruidor”, o esmagador de ídolos, e “imoralista” (essa designação que ele costumava reivindicar, mas só para causar sensação: porque seu desdém era tão somente pela “moralidade pequena” e pela “moralidade de rebanho”), e aquela “revolução do nada” [ou seja, 1968], aquele anarquismo de baixo que a profunda crise do mundo moderno está trazendo. É tão significativo, quanto é natural, que Nietzsche seja absolutamente desconhecido pelos assim chamados movimentos de “protesto” de hoje, enquanto ele foi o primeiro e maior dos rebeldes. Não há correspondência no sujeito humano, as verdadeiras afinidades eletivas – ou seja, o plebeu – de tais movimentos é revelado em sua frequente colusão com o marxismo e seus derivados, e com cada gueto social e racial próximo à superfície violenta e destrutiva da camada puramente subpessoal e naturalista do ser.

As palavras do Zaratustra de Nietzsche são atuais e pertinentes, nesse sentido, quando ele pergunta que busca se livrar de todo grilhão: “Você chama a si mesmo de livre, mas isso não me interessa – Eu te pergunto: livre para quê?”, lembrando que há casos em que o único valor que se possui são lançados longe junto com o grilhão. Esse é o claro alerta para aqueles hoje que só sabem falar de “repressões” e que se alimentam de uma intolerância histérica por todo tipo de autoridade – e eles alimentam tal intolerância – só por essa razão: porque eles não possuem em si mesmos um princípio superior que comanda.

Agora o tipo nietzscheano, que colocou o “niilismo atrás de si”, que, de fato, “sabe como obter um remédio saudável para tal veneno”, é o único que possui este princípio, e que portanto também sabe como dar uma lei a si mesmo. Reininger, nesse sentido, está correto ao ver em Nietzsche o afirmador de uma moralidade “absoluta” como a de Kant, e certas conexões poderiam até mesmo ser estabelecidas com a ética estoica antiga, que similarmente defendia uma soberania interior.

Certamente, a multiplicidade de posições dramaticamente mutantes, algumas vezes até contraditórias, entre as quais Nietzsche tentou encontrar o próprio caminho, pode levar rumo a uma direção bem diferente: por exemplo, quando Nietzsche promove a exaltação da “vida” ou quando ele invoca a “fidelidade à Terra”. Fidelidade também a si mesmo: ser e querer ser o que se é, às vezes isto é proposto como o único padrão possível e válido no “deserto que cresce”. O padrão adequado, ainda que perigoso, conhecido mesmo na antiguidade clássica antes de qualquer “existencialismo”.

O problema fundamental, da maior importância para o que hoje o melhor de Nietzsche pode oferecer, envolve esse perigo. Após o que foi dito, nesse ponto, de que se deve ser a própria lei para si mesmo, é uma questão de ver o que o indivíduo encontra em si e aceitar o limite alcançado pelos múltiplos processos de dissolução espiritual que tem agido em tempos recentes: ver se, em si mesmo, se encontra aquele desprezo natural pela vulgaridade e por todo interesse medíocre, aquela vontade por uma disciplina clara, voluntária, aquela habilidade de estabelecer livremente “valores” e de alcançá-los sem desistir a qualquer custo, aqueles valores que em Nietzsche definem o “Superador” (Überwinder), o homem que não é quebrado entre tantas coisas que estão quebradas hoje.

Source: http://legio-victrix.blogspot.com/2013/01/nietzsche-para-hoje.html

Image source: http://www.artgraphica.net/free-art-lessons/portrait-art-free-lesson/portrait-art-free-lesson.htm

 

Related

  • Mihai Eminescu:
    Romania’s Morning Star

  • Look out honey, ’cause I’m using technology!
    Eumaios, Evola, & Neville on Race

  • Heidegger’s History of Metaphysics, Part Four:
    The Cartesian Destruction of Being

  • Remembering Anthony M. Ludovici
    (January 8, 1882–April 3, 1971)

  • Heidegger Against the Traditionalists

  • Orientez vos vues vers l’éternité:
    Notre cause 

  • Le métissage racial: la moralité de la mort

  • Sur la liberté

Tags

Friedrich Nietzschein Portuguesein translationJulius EvolanihilismRobert Reiningerthe superman

Previous

« Django Unchained:
Another Jewish Wet Dream

Next

EUR Hour with Stan Hess  
Waking Up White America »

Recent posts
  • Fundraiser Update, this Weekend’s Livestreams, & A New Way to Support Counter-Currents

    Greg Johnson

    3

  • Two Nationalisms

    Nicholas R. Jeelvy

    24

  • A Robertson Roundup: 
    Remembering Wilmot Robertson
    (April 16, 1915 – July 8, 2005)

    Margot Metroland

    9

  • Remembering Dominique Venner
    (April 16, 1935 – May 21, 2013)

    Greg Johnson

    9

  • I’m Not a Racist, But. . .

    Jim Goad

    40

  • The Father

    Steven Clark

    5

  • Counter-Currents Radio Podcast No. 335
    Dark Enlightenment

    Counter-Currents Radio

    7

  • Are We Ready For “White Boy Summer”?

    Robert Hampton

    30

  • Can the Libertarian Party Become a Popular Vanguard?

    Beau Albrecht

    17

  • Every Phoenix Needs Its Ashes

    Mark Gullick

    24

  • Counter-Currents Radio Podcast No. 334
    Greg Johnson, Millennial Woes, & Fróði Midjord

    Counter-Currents Radio

    1

  • If I Were Black, I’d Vote Democrat

    Spencer J. Quinn

    14

  • The Silence of the Scam:
    The Killing of Dr. Lesslie

    Stephen Paul Foster

    6

  • Proud of Being Guilty:
    Fighting the Stigma of Lawfare in Sweden & Winning

    HMF Medaljen

    6

  • The Halifax Grooming Gang Survivor

    Morris van de Camp

    22

  • Get on the Right Side of the Paywall

    Greg Johnson

    12

  • The Worst Week Yet:
    April 4-10, 2021

    Jim Goad

    13

  • Forthcoming from Counter-Currents:
    Jonathan Bowden’s Reactionary Modernism

    Jonathan Bowden

  • Remembering Prince Philip

    Nicholas R. Jeelvy

    16

  • Remembering Jonathan Bowden
    (April 12, 1962–March 29, 2012)

    Greg Johnson

    7

  • Today’s Livestream:
    Ask Counter-Currents with Greg Johnson, Millennial Woes, & Frodi Midjord

    Counter-Currents Radio

  • Paywall Launch, Monday, April 12th

    Greg Johnson

    10

  • Galaxy Quest:
    From Cargo Cult to Cosplay

    James J. O'Meara

    13

  • Biden to Whites: Drop Dead!

    Spencer J. Quinn

    22

  • Politicians Didn’t Invent Racial Divisions

    Robert Hampton

    7

  • London: No City for White Men

    Jim Goad

    51

  • Republicans Should Stop Pandering to Blacks

    Lipton Matthews

    18

  • Quotations From Chairman Rabble
    Kenneth Roberts: A Patriotic Curmudgeon

    Steven Clark

    6

  • Remembering Emil Cioran
    (April 8, 1911–June 20, 1995)

    Guillaume Durocher

    5

  • An Interview with Béla Incze:
    The Man Who Destroyed a BLM Statue

    Béla Incze

    15

  • Heidegger’s History of Metaphysics, Part Six:
    G. W. Leibniz’s Will-to-Power

    Collin Cleary

    12

  • The Importance of Survival Skills

    Marcus Devonshire

    22

  • The Oslo Incident

    Greg Johnson

    2

  • Mihai Eminescu:
    Romania’s Morning Star

    Amory Stern

    1

  • Ta-Nehisi Coates’ Between the World & Me

    Beau Albrecht

    21

  • Counter-Currents Radio Podcast No. 333
    Greg Johnson, Millennial Woes, & Fróði Midjord

    Counter-Currents Radio

    5

  • The Worst Week Yet:
    March 28-April 3, 2021

    Jim Goad

    18

  • Murder Maps:
    Agatha Christie’s Insular Imperialism

    Kathryn S.

    29

  • A Clockwork Orange

    Trevor Lynch

    21

  • Easter Livestream:
    Ask Counter-Currents with Greg Johnson, Millennial Woes, & Frodi Midjord

    Greg Johnson

    1

  • Our Big, Beautiful Wall

    Greg Johnson

    4

  • Agrarian Populism & Cargo Cult Fascism

    Nicholas R. Jeelvy

    9

  • One Carjacking Embodies the New America

    Robert Hampton

    38

  • The de la Poer Madness:
    Before and After Lovecraft’s “Rats in the Walls”

    James J. O'Meara

    9

  • Requiem for a Jigger

    Jim Goad

    39

  • The Promise & the Reality of Globalization 

    Algis Avižienis

    17

  • When They Destroy Memorials, We Raise Our Own to the Fallen

    Hawkwood

    8

  • The Counter-Currents Newsletter, March 2021

    Greg Johnson

    3

  • Making Lions out of Lambs:
    A Response to Max Morton of American Greatness

    Spencer J. Quinn

    9

  • How the Coronavirus Took Over the World

    Veiko Hessler

    13

Recent comments
  • Venner made it clear that this was not his motive. Strange that you should leave that out.
  • Venner killed himself in the middle of the "gay marriage" movement in France, to which he was...
  • You make some excellent points, but I derive a slightly different conclusion from them than I assume...
  • "It may seem strange to us from this late stage, but at one point, there was no American identity to...
  • In other words, white civic nationalism.
Editor-in-Chief
Greg Johnson
Our titles
  • White Identity Politics
  • Here’s the Thing
  • Trevor Lynch: Part Four of the Trilogy
  • Graduate School with Heidegger
  • It’s Okay to Be White
  • Imperium
  • The Enemy of Europe
  • The World in Flames
  • The White Nationalist Manifesto
  • From Plato to Postmodernism
  • The Gizmo
  • Return of the Son of Trevor Lynch’s CENSORED Guide to the Movies
  • Toward a New Nationalism
  • The Smut Book
  • The Alternative Right
  • My Nationalist Pony
  • Dark Right: Batman Viewed From the Right
  • The Philatelist
  • Novel Folklore
  • Confessions of an Anti-Feminist
  • East and West
  • Though We Be Dead, Yet Our Day Will Come
  • White Like You
  • The Homo and the Negro, Second Edition
  • Numinous Machines
  • Venus and Her Thugs
  • Cynosura
  • North American New Right, vol. 2
  • You Asked For It
  • More Artists of the Right
  • Extremists: Studies in Metapolitics
  • Rising
  • The Importance of James Bond
  • In Defense of Prejudice
  • Confessions of a Reluctant Hater (2nd ed.)
  • The Hypocrisies of Heaven
  • Waking Up from the American Dream
  • Green Nazis in Space!
  • Truth, Justice, and a Nice White Country
  • Heidegger in Chicago
  • The End of an Era
  • Sexual Utopia in Power
  • What is a Rune? & Other Essays
  • Son of Trevor Lynch’s White Nationalist Guide to the Movies
  • The Lightning & the Sun
  • The Eldritch Evola
  • Western Civilization Bites Back
  • New Right vs. Old Right
  • Lost Violent Souls
  • Journey Late at Night: Poems and Translations
  • The Non-Hindu Indians & Indian Unity
  • Baader Meinhof ceramic pistol, Charles Kraaft 2013
  • Pulp Fascism
  • The Lost Philosopher, Second Expanded Edition
  • Trevor Lynch’s A White Nationalist Guide to the Movies
  • And Time Rolls On
  • The Homo & the Negro
  • Artists of the Right
  • North American New Right, Vol. 1
  • Some Thoughts on Hitler
  • Tikkun Olam and Other Poems
  • Under the Nihil
  • Summoning the Gods
  • Hold Back This Day
  • The Columbine Pilgrim
  • Taking Our Own Side
  • Toward the White Republic
  • Reuben
  • The Node
  • The New Austerities
  • Morning Crafts
  • The Passing of a Profit & Other Forgotten Stories
  • Gold in the Furnace
  • Defiance
Distributed Titles
  • Rss
  • DLive
  • Telegram
  • Gab
  • Entropy
Copyright © 2021 Counter-Currents Publishing, Ltd. Nietzsche para Hoje

Paywall Access





Please enter your email address. You will receive mail with link to set new password.