O Manifesto Nacionalista Branco:
Parte 12, Brancotopia

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2,545 palavras

Parte 12 di 16 (Parte 1 [3], Parte 11 [4], Parte 13 [5])

“. . . a Constituição Americana não apresenta qualquer risco à nossa forma de governo.” — Joseph Sobran

O utopismo é uma das objeções mais comuns usadas contra o Nacionalismo Branco, mesmo por pessoas que concordam connosco em larga medida.

A palavra utopia significa literalmente em lado nenhum e refere-se a uma forma ideal de governo que não existe em lugar algum no mundo e que pode ser impossível de realizar. Para a vasta maioria dos brancos persuasíveis, o utopismo desqualifica qualquer ideologia política, e a pequena minoria que acha as grandiosas visões utópicas apelativas é quase sempre a dos esquerdistas, a vasta maioria dos quais são implacáveis inimigos da auto-determinação branca. Assim, aceitar o rótulo de utópico é auto-destrutivo ao extremo.

Felizmente, não há necessidade de nos considerarmos utópicos, porque o etnoestado não é uma mera abstração. Etnoestados de facto existem no planeta hoje em dia: a Polónia e o Japão, por exemplo, são países muito homogéneos racialmente e etnicamente, e apesar de nenhum deles fazer da etnia a fundação explícita da sua cidadania, eles rejeitam consistentemente propostas para abrirem as suas fronteiras à imigração em massa. A pequena Estónia, apesar de afectada por uma grande população estrangeira descendente de colonos russos, é um etnoestado de jure, pois a sua constituição afirma explicitamente que o objectivo primário do estado estónio é a preservação do povo estónio para sempre.

Dentro dos EUA, sabemos exatamente como se pareceria e como nos sentiríamos numa sociedade homogeneamente branca, porque existem inúmeros locais onde não há não-brancos, ou apenas os há em números tão pequenos que não alteram as normas e o funcionamento da sociedade branca. Estas comunidades incluem muitos subúrbios e resorts onde vivem as nossas elites anti-brancas. Estas “brancotopias” são bem reais, e são muitas vezes classificadas como os melhores locais na América para se viver. O objectivo do Nacionalismo Branco é que haja uma Aspen, ou Chappaqua, ou Martha’s Vineyard para todos.

Além disso, ao longo das vidas de muitos americanos actuais, os tipos de leis e medidas políticas favorecidas pelos Nacionalistas Brancos já existiram, desde leis de imigração desenhadas para preservar a maioria branca, leis anti-miscigenação para manter a pureza racial, leis de eugenia para melhorar as futuras gerações, e até deportações em massa de invasores mexicanos de estados limítrofes. Estes não são sonhos utópicos impossíveis. Já aconteceram. De facto, algumas destas leis até parecem demasiado radicais a alguns Nacionalistas Brancos actuais.

Desta forma, o primeiro passo para criar uma América Nacionalista Branca é implementar estas leis novamente. A América pode tornar-se uma sociedade normativamente branca amanhã. É simplesmente uma questão de vontade. E assim que a decisão for tomada, podemos adoptar e melhorar as medidas já tentadas para passarmos do multiculturalismo para um etnoestado branco. Este processo pode demorar cinquenta anos. Mas podemos demorar o tempo necessário, porque os brancos começariam a colher enormes benefícios psicológicos hoje, simplesmente por saberem que o nosso povo tem um futuro novamente.

O etnoestado não é uma utopia. Sabemos que os etnoestados são possíveis, porque eles existem. A verdadeira utopia é o paraíso multicultural e multirracial, onde a diversidade é uma fonte de força, e não de alienação, ineficácia, ódio, e violência. Seguir a utopia multicultural é tornar vastas partes do mundo branco em distopias. Comparado com o multiculturalismo, o Nacionalismo Branco é realismo político sóbrio e comedido.

Portanto se o etnoestado é uma possibilidade real, não serão os Nacionalistas Brancos obrigados a explicar detalhadamente que tipo de sociedade será esta? Será capitalista ou socialista? Será democrática ou autoritária? Terá a legislatura uma casa ou duas? Como será a bandeira?

Muitos Nacionalistas Brancos rejeitam estas perguntas, e por boas razões.

Primeiro, estas questões são prematuras. Podem demorar gerações antes de termos etnoestados na América do Norte, e a tarefa de designar instituições cairá sobre futuras gerações. Parece arrogante tentar fazer decisões por elas.

Segundo, é ingénuo pensar que há uma resposta certa para estas questões. Uma olhada pela história revela uma variedade impressionante de diferentes regimes políticos em sociedades brancas. Diferentes povos brancos acham diferentes formas de governo atrativas. Um etnoestado escandinavo pode ser muito mais socialista do que um americano, mas podem estar ambos igualmente apostados na sobrevivência e florescimento dos seus cidadãos.

Terceiro, é imperativo para o movimento Nacionalista Branco unificar o maior número de brancos possível sob a ideia do etnoestado. No entanto, exigir concordância nos detalhes do etnoestado é a forma mais rápida de criar conflito entre os Nacionalistas Brancos. Portanto, quanto mais específicas forem as nossas propostas para o etnoestado, menos provável é concretizarmos qualquer tipo de etnoestado.

Quarto, estas questões põem demasiada fé nas instituições e nas leis, e não põem fé suficiente no nosso povo. Os brancos arranjam maneira de criar sociedades decentes, não importa que sistemas políticos ou económicos adotemos. Por outro lado, como prova a história da África pós-colonial tão claramente, até as mais sábias constituições não podem produzir um bom governo se o povo for incapaz. Assim, o mais importante é que as nações brancas recuperarem controlo sobre a sua demografia e sobre os seus destinos. Quando isto acontecer, poderemos simplesmente confiar na genialidade branca para o auto-governo, que criará uma grande gama de modelos políticos funcionais.

Estes argumentos são bem convincentes. No entanto, os Nacionalistas Brancos ainda têm de oferecer pelo menos alguns detalhes. O Nacionalismo Branco nunca acontecerá a não ser que possamos juntar sob a nossa causa o maior número de brancos possível. Mas se não oferecermos propostas concretas, estaremos efetivamente a pedir ao nosso povo que nos dê um cheque em branco, e a maior parte dele irá compreensivelmente rejeitar fazê-lo.

Focando-nos, por exemplo, nos EUA, os Nacionalistas Brancos precisam de adoptar as seguintes políticas para transformar a América num etnoestado.

Primeiro, precisamos de fechar as nossas fronteiras aos imigrantes não-brancos.

Segundo, temos de repatriar todos os imigrantes do pós-1965 e os seus descendentes para os seus países ancestrais.

Terceiro, temos de lidar com a população não-branca pré-1965 oferecendo-lhe, por exemplo, reservas autónomas, etnoestados independentes, ou retorno às suas terras ancestrais.

Quarto, temos de criar barreiras à miscigenação racial. A melhor política anti-miscigenação, claro está, é simplesmente criar um etnoestado branco. Mas como é impossível evitar todo o contacto interracial — devido ao turismo e ao comércio, por exemplo — também precisamos de fortes normas e até leis para desencorajar a miscigenação.

Quinto, um etnoestado tem de implementar medidas pró-família. Temos de restaurar os papéis de género baseados na biologia e na tradição: os homens como protetores e fornecedores, as mulheres como mães e construtoras de comunidades. Temos também de tornar possível para os homens de todas as classes sociais e níveis de rendimento, comprar casa e sustentar as suas mulheres e filhos.

Sexto, precisaremos de adoptar protecionismo e medidas pró-trabalho para promover o retorno de empregos industriais (e de produção) de alta remuneração.

Sétimo, teremos que alterar o nosso sistema educacional, cultura e os média para eliminar deles a propaganda anti-branca e comunicar o conhecimento, habilidades, e virtudes necessárias tanto para o florescimento individual como para a perpetuação da nossa civilização.

Além destas políticas específicas, podemos também prever certas características das futuras sociedades Nacionalistas Brancas porque são já parte do movimento Nacionalista Branco hoje.

Por exemplo, o movimento Nacionalista Branco é religiosamente pluralista, portanto qualquer sociedade Nacionalista Branca que criarmos será religiosamente pluralista e tolerante.

O movimento Nacionalista Branco permite a participação cívica das mulheres, portanto isto também fará parte da sociedade que criarmos no futuro.

Finalmente, o movimento Nacionalista Branco rejeita a ideia burguesa de que os maiores valores são o conforto material, segurança, e uma vida longa, porque estes valores fazem as pessoas escravas do sistema anti-branco que nos governa. Assim, quando criarmos uma sociedade Nacionalista Branca, esta nunca permitirá que os valores burgueses se sobreponham ao idealismo racial.

Todas as políticas Nacionalistas Brancas requerem ação governamental. Elas não serão implementadas simplesmente deixando as pessoas em paz. As tendências que estamos a tentar reverter foram criadas por más políticas governamentais, e só podem ser revertidas por políticas governamentais melhores. O Nacionalismo Branco pela sua própria natureza é estatista em vez de libertário, coletivista em vez de individualista, iliberal em vez de liberal. Nós acreditamos que existe um bem comum — a sobrevivência e o florescimento do nosso povo — que apenas pode ser promovido por políticas governamentais, e acreditamos que onde quer que os interesses privados entrem em conflito com o bem comum, o bem comum deve vencer.

Isto tudo é óbvio. O que as pessoas querem saber é quão longe iremos no nosso coletivismo e anti-liberalismo.

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O mainstream político, particularmente nos EUA, está dividido entre a Esquerda, que não tem pudor em usar o governo para promover medidas políticas anti-brancas, e a Direita, que tende a desconfiar ingenuamente do governo como tal e que tem uma fé ingénua de que a ordem social pode emergir espontaneamente de baixo para cima.

Os nossos inimigos na Esquerda não atacarão o nosso estatismo, eles atacarão os nossos objectivos. Os nossos inimigos na Direita poderão até partilhar alguns dos nossos objectivos, mas atacarão o nosso estatismo, e fá-lo-ão associando o Nacionalismo Branco às piores formas de totalitarismo: Estaline, Hitler, o Nineteen Eighty-Four de Orwell, etc.

A melhor resposta para este tipo de argumento straw-man é lembrar que todas as políticas que defendemos na verdade já existiram, de uma forma ou de outra, nos EUA durante o último século, quando o país era bem mais livre e feliz do que sob o atual sistema multicultural politicamente correto.

De facto, apesar da religião civil igualitária actual na América ter raízes profundas, a ideia de que a nação Americana foi fundada para promover a igualdade para toda a humanidade é uma construção revisionista esquerdista falsa — como refiro nos meus artigos, “Is White Nationalism Un-American?” e “What Is American Nationalism?[1] [8] Realmente, os americanos tiveram o bom senso de resistir ao igualitarismo racial durante a maior parte da sua história.

A Declaração de Independência pode dizer que “Todos os homens nascem iguais” — que é simplesmente uma negação da monarquia hereditária, e não uma asserção de moral humana geral ou igualdade factual — mas Thomas Jefferson, o autor destas palavras, acreditava que apesar dos negros poderem ter de facto os mesmos direitos inalienáveis que os brancos, as duas raças não podiam existir livremente na mesma sociedade. Por isso ele apoiava a repatriação dos escravos livres para África.

A Declaração, além disso, não é um documento legal. A lei fundamental da terra é a Constituição, que nada diz sobre igualdade humana universal e não trata os não-brancos como parte do povo Americano.

De acordo com a Constituição, o propósito do governo americano não é promover os direitos humanos para toda a humanidade, mas providenciar um bom governo “para nós e para a nossa Posteridade”. Quando o primeiro congresso passou a Lei de Naturalização de 1790, esta especificava que apenas pessoas brancas livres podiam tornar-se parte do povo Americano.

Os EUA não permitiram aos negros tornarem-se cidadãos até 1868. Negros nascidos no estrangeiro só puderam tornar-se cidadãos depois de 1870. Os índios americanos que não viviam em reservas puderam tornar-se cidadãos em 1868. A cidadania foi concedida a todos os índios americanos apenas pela Lei de Cidadania Índia de 1924. A imigração Chinesa começou nos 1940s mas foi banida de 1882 a 1943, e os chineses nascidos na América não foram considerados cidadãos até 1898. Apenas em 1940 a possibilidade de naturalização se abriu para pessoas de ascendência chinesa, filipina, e indiana, bem como para índios e mestiços de outras partes das Américas. Mas cada extensão da cidadania aos não-brancos teve forte oposição. Provavelmente nenhuma delas teria passado se as pessoas tivessem tido o direito de votar diretamente a cada ocasião. Além disso, até 1965, as leis de imigração americanas estavam desenhadas para manter uma supermaioria branca com um equilíbrio étnico baseado nos censos de 1890.

Um país branco livre é o direito natural de todos os americanos. E apesar de todos os erros ideológicos e cedências políticas da América, a maior parte dos americanos desfrutaram de um país branco de facto até aos 1960s. Mas este direito foi-nos roubado por capitalistas que queriam trabalho barato, universalistas liberais que queriam salvar o mundo, e activistas étnicos judeus que queriam diluir a maioria branca. Os Nacionalistas Brancos americanos não são utópicos. Queremos simplesmente restaurar o direito natural de todos os americanos brancos.

O Nacionalismo Branco não é uma mera possibilidade abstracta. Tudo o que defendemos já foi tentado. Sabemos que o Nacionalismo Branco é possível, porque já esteve em vigor. Portanto, a exigência de prova deve ser feita aos defensores do multiculturalismo — que nunca melhorou nenhuma sociedade em nenhum local — para mostrarem que a sua visão não levará ao inferno na Terra para os brancos.

O desejo de que os Nacionalistas Brancos produzam constituições escritas também atribui muita importância a documentos. A Constituição americana é uma grande obra de pensamento político, mas será realmente a fundação do sistema político americano? Não, de todo. A melhor maneira de apreciar isto é comparar a América à Inglaterra, que são bastante similares nas suas culturas, leis, e instituições políticas. No entanto, a Inglaterra não tem qualquer constituição escrita. Em contraste, a Constituição da Libéria que esteve em vigor desde 1847 a 1980 era baseada na Constituição americana, mas a Libéria de forma nenhuma se assemelha aos EUA na sua cultura e governo.

A fundação do sistema de governo inglês não é um papel, mas um povo e as suas tradições. O sistema americano é semelhante ao inglês porque há uma derivação do mesmo povo e das mesmas tradições. A Constituição americana não é tanto a fundação do sistema americano quanto uma tentativa de articular e sumarizar características importantes da tradição política inglesa e os seus quase dois séculos de evolução divergente nas colónias americanas. Esta tradição, e o povo que a criou e sustém, são as verdadeiras fundações do sistema de governo americano.

Esta verdade foi ocultada pela ideia de que a Constituição é a fundação do nosso sistema político, apesar de até os mais estritos constitucionalistas admitirem que a Constituição não pode ser interpretada sem referência à intenção dos agricultores e à cultura da altura. Além disso, o exemplo da Libéria mostra que não há magia civilizadora apenas na Constituição. A Constituição dos EUA nunca poderia ser imposta com sucesso a um povo radicalmente diferente, com tradições de governo radicalmente diferentes.

A relativa incapacidade das constituições — escritas ou não — é sublinhada pelo facto de que virtualmente todos os governos Europeus hoje terem adoptado políticas de imigração de substituição racial, uma opção tão perversa que nem o mais sábio dos legisladores podia ter previsto e proibido. De facto, eles teriam sido considerados loucos se sugerissem essa possibilidade. Além disso, o genocídio branco tornou-se política sem alterar fundamentalmente as constituições escritas ou não escritas das sociedades Europeias. Pergaminhos e instituições não impediram a ascensão de regimes anti-brancos. Mas, da mesma forma, também não podem evitar o retorno de regimes pró-brancos.

Para que os regimes pró-brancos retornem, precisamos de compreender a verdadeira fundação do poder político. As constituições políticas não são melhores que as pessoas que as interpretam e aplicam. As instituições políticas não são melhores que as pessoas que as põem a funcionar. Portanto, a política depende de algo que está fora dela, nomeadamente da metapolítica, que é o tópico do próximo capítulo.

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